O presidente da ACOS-Associação de Agricultores do Sul olha para a Ovibeja como “uma espécie de Ronaldo do Alentejo que toda a gente conhece no país e mesmo no estrangeiro”.
O certame já conseguiu a internacionalização.
A “grande feira do sul” abre as portas na próxima semana, dia 24 de Abril.
A Ovibeja tem como tema central as alterações climáticas e os seus efeitos na agricultura.
A reflexão acontece numa altura em que crescem as preocupações com a situação de seca que afecta a região e o país.
Rui Garrido, presidente da ACOS, sublinha que sem Alqueva o cenário para a agricultura e pecuária seria bem pior. Nas áreas regadas é esperada uma campanha “normal” ainda que com custos acrescidos na factura da água.
De acordo com Rui Garrido, as críticas que têm surgido às monoculturas intensivas, como o olival, não fazem qualquer sentido.
O presidente da ACOS assegura que o olival gasta menos água e exige menos agro-químicos.
Em seu entender, o alargamento do regadio de Alqueva só é possível dadas as reduzidas exigências de água desta cultura.