Para este crescimento de 75% face à campanha anterior, contribuíram decisivamente, segundo o INE, os novos olivais intensivos, instalados principalmente no sul do país.
De acordo com o Instituto, “a sustentada reestruturação do sistema produtivo, nomeadamente no Alentejo (região que nos últimos 10 anos aumentou a área de olival em mais de 13 mil hectares), com a instalação de olivais intensivos (…), e a gestão agronomicamente mais correta dos olivais (…), permitiram alavancar a produção oleícola nacional para valores que rivalizam com os alcançados em meados do século passado.
Segundo o INE, “a precipitação de Janeiro adiou a conclusão das sementeiras dos cereais praganosos, estando ainda por semear algumas das áreas destinadas à cevada. A superfície ocupada por estas culturas deverá ser semelhante à do ano anterior, assinalando-se apenas uma diminuição de 10% na área semeada de trigo duro”.
Os prados, pastagens e culturas forrageiras beneficiaram da conjugação de elevadas temperaturas, ausências de geadas e altos teores de humidade do solo.
O mês de Janeiro foi extremamente quente e muito chuvoso. A temperatura média registada (10,8ºC) foi a mais alta dos últimos 50 anos, quase 2ºC acima da normal.