O Natal corresponde ao período do ano do amor, da paz e da fraternidade.
O Natal é o encontro e reencontro das famílias e, nos tempos de hoje também dos amigos.
É um período de reflexão, de alegria e de muitas promessas.
Nos tempos que correm em que as famílias estão geograficamente tão dispersas é o único momento de encontro para matar as saudades, rever filhos e netos e porventura conhecer os últimos que chegaram à família.
Num país como o nosso, com uma acentuada migração interna e externa o encontro torna-se mais acalorado e mais sensível.
Este natal é festejado em tempos de pandemia pelo que os cuidados a ter terão que ser muitos, sob pena de estragar aquilo que é bom.
Mas o natal não pode ser só isto, terá que ser mais e muito mais.
O natal deverá ser um período de reflexão para olhar à nossa volta, olhar para os mais pobres e desprotegidos e como fazer para melhorar a vida de todos e devolver a dignidade a essas pessoas.
No balanço do ano a fazer, é cada um perguntar a si próprio, o que fez em benefício da sociedade e das pessoas em particular.
E lembro Gandhi que dizia que não tinha direitos, só tinha deveres
Será que em 2022 seremos capazes de inverter a situação de só termos direitos e nada de deveres?
Alfredo Lança Silva
Economista e Advogado