A Ministra da Coesão Territorial presidiu, hoje, à inauguração das instalações da EPIROC, empresa que instalou a sua sede em Portugal, na Zona Industrial de Aljustrel.
Aquela unidade tem a atividade direcionada para a reparação de veículos de exploração mineira e emprega 60 trabalhadores.
Ana Abrunhosa sublinhou que o investimento “vem completar o cluster mineiro” existente em Aljustrel.
No entender da governante, a indústria mineira soube “adaptar-se aos novos tempos” e é “cada vez mais tecnológica e competitiva”.
A Ministra deixou uma “palavra de grande apreço” pelo município de Aljustrel.
“Considerando a dimensão deste município, comparativamente a outros do país, este município é campeão na captação de fundos comunitários” e na execução de projetos, sublinhou.
A Ministra assegurou ainda a disponibilidade do governo para trabalhar em conjunto com a Câmara de Aljustrel e “fazer coisas diferentes no território”.
Ana Abrunhosa deixou a EPIROC e inaugurou a 20ª edição da Feira do Campo Alentejano, no Parque de Feiras e Exposições de Aljustrel.
No seu discurso, sublinhou que em Aljustrel “não há taxa de desemprego”. O maior problema prende-se com a “falta de pessoas” para satisfazer as necessidades de mão-de-obra.
Aos jovens, deixou o convite a permanecerem no concelho.
“Nós não podemos dizer que Aljustrel é no fim do país”, disse a governante após recordar que fez a viagem de Lisboa até à vila mineira, “tranquilamente”, em uma hora e meia.
A Ministra garantiu que conhece as reivindicações do presidente da autarquia e frisou que o atual governo criou o Ministério da Coesão Territorial para “ter um a olhar mais atento e cuidadoso” sobre o interior.
Ana Abrunhosa deixou Aljustrel com um apelo ao trabalho conjunto entre as Câmaras, as Juntas, as Comunidades Intermunicipais, as Associações e as empresas.