O ano que hoje se inicia fica marcado por aumentos. Os transportes vão subir, em média 2%, acima da inflacção. As rendas seguem a mesma tendência e poderão aumentar na ordem dos 1,2%.
As bebidas alcoólicas vão ter um aumento generalizado em resultado do agravamento do imposto especial de consumo entre 1,4% e 1,5%.
Andar de automóvel será mais caro. O Imposto Único de Circulação (IUC) é agravado em 1,4%, à taxa da inflação prevista. O preço dos carros vai também aumentar, fruto do agravamento do Imposto Sobre Veículos (ISV). As portagens são também actualizadas e aumentam na ordem dos 1,4%.
Os fumadores deverão pagar mais. O Orçamento do Estado de 2018 traz uma subida de 1,4% na tributação específica dos cigarros, charutos e cigarrilhas. Caberá aos produtores a decisão de repercutir este aumento ao consumidor.
Na electricidade as tarifas reguladas vão descer em média 0,2%, o que representa, segundo o regulador, menos nove cêntimos numa factura típica mensal de quatro pessoas. No mercado liberalizado a EDP já anunciou aumentos de 2,5%, acima da inflacção prevista.
As operadoras de telecomunicações não prevêem mexer nos preços do inicio deste ano.
O preço do pão também deverá subir. Pelo menos é essa a vontade demonstrada pelas associações ligadas ao sector da panificação.