O Ministério da Agricultura e da Alimentação, através do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), vai antecipar os 500 milhões de euros dos pagamentos do Pedido Único (PU), valor que os agricultores só iriam receber em outubro.
De acordo com o comunicado da tutela, “esta é uma medida de resposta à crise provocada pela invasão militar da Rússia à Ucrânia e que vai permitir aos agricultores portugueses fazer face às necessidades adicionais de liquidez, nomeadamente, com os fortes aumentos dos custos das matérias-primas, da energia e que afetou igualmente as cadeias de abastecimento agroalimentar”.
Rui Garrido, presidente da ACOS – Agricultores do Sul, frisa que não se trata de um apoio excecional, mas sim, apenas, de uma antecipação do pagamento.
Na sua opinião, apesar de ser uma medida benéfica no curto prazo para “as finanças das empresas” trata-se de “um paliativo”.
O responsável frisa que “mais importante do que esta medida”, será a eventual “ajuda que virá para fazer face aos aumentos dos custos de produção”.
Este apoio excecional de crise será disponibilizado pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), sendo para o efeito necessário a submissão do formulário do Apoio Excecional de Crise até 31 de maio.