Especialistas nacionais e estrangeiros estiveram na cidade este mês.
No final dos trabalhos, foi aprovada a “Declaração de Beja” onde os presentes enfatizam “a necessidade do Serviço Social se manter fiel aos seus valores matriciais dos Direitos Humanos e Justiça Social e exercer uma vigilância crítica face a tendências neo-assistencialistas que vêm permeando as políticas e práticas sociais”.
No documento é feito um apelo ao “reforço da participação de todos os Assistentes Sociais e estudantes de Serviço Social nas estruturas socioprofissionais existentes, em particular na APSS”.
Miguel da Conceição Bento, membro da comissão organizadora, frisa que a criação de uma Ordem Profissional garante a prestação de um serviço de qualidade e regula a profissão.
A “Declaração de Beja” reafirma que “urge adoptar medidas legislativas que contrariem o actual quadro de desregulação profissional” e sublinha que “a precarização do exercício da profissão tem tido consequências nefastas”.
De acordo com Miguel Bento, o Congresso concluiu que “o Estado deve reassumir as suas funções clássicas no domínio da protecção social”.