O Movimento “Beja Merece +” vestiu-se de preto para receber António Costa e os “Amigos da Coesão”.
A Cimeira realizou-se no sábado passado, em Beja. O Movimento aproveitou a ocasião para entregar ao Primeiro Ministro um caderno com as reivindicações da região.
O “Beja Merece +” voltou a lembrar que uma das “preocupações da economia [da região] é a [falta] de acessibilidades”. Em seu entender, sem esses acessos “não existe desenvolvimento”.
No documento entregue ao Governo, o Movimento, pediu uma vez mais, a conclusão do IP8/A26, a eletrificação do troço ferroviário Casa Branca-Beja-Funcheria, o aproveitamento do aeroporto de Beja e a melhoria dos serviços de saúde, explicou à Rádio Pax, Florival Baiôa, do “Beja Merece +”.
António Costa, deixou claro que “Beja é o distrito onde beneficia de 90% do impacto de maior investimento de coesão em todo o Alentejo, que é a Barragem do Alqueva”.
Costa referiu também que “grande parte do reforço do regadio de Alqueva está a ser realizado na região”.
No que diz respeito às acessibilidades, o Primeiro Ministro referiu que “no PNI 2030 (Plano Nacional de Investimentos) está contemplada a “eletrificação Casa Branca/Beja”, e que a praça de portagens da A26 está em obras, para que “possa entrar rapidamente ao serviço”.
António Costa garantiu ainda, em Beja, que “a política de coesão não deve sofrer qualquer corte no quadro próximo financeiro plurianual”.
Pedro do Carmo, deputado do PS eleito por Beja salientou à Rádio Pax que “o território precisa de ser compreendido pela restante parte da Europa (…) e de ter mais investimento”.
O deputado referiu que os investimentos estão a ser feitos “com a lentidão não desejada pelos Baixo Alentejanos”.
Beja foi escolhida para a realização da cimeira. Pedro do Carmo refere que “é um sinal” de que o Governo tem conhecimento do “problema e que quer mostrar [a região] aos olhos da Europa”.