“Beja Aberta” quer melhorar futuro da cidade com contributos da comunidade

“Beja Aberta” quer melhorar futuro da cidade com contributos da comunidade

O coletivo “Beja Aberta” realiza, hoje, a partir das 18:00 horas, na Santa Casa da Misericórdia, uma reunião que pretende “discutir a situação atual da cidade de Beja”.

A Comissão Promotora do coletivo é formada por Ana Ademar, Ana Serrano, Constantino Piçarra, Edite Spencer, João Spencer, Neuza Duarte, Pedro Horta, e Raúl Almeida e convida a comunidade a juntar-se à iniciativa.

Em comunicado, a Comissão Promotora 0refere que “Beja é uma cidade que se encontra num estado crítico de deterioração física e cultural a cada dia que passa”.

Entre vários problemas apontados, o coletivo destaca a desertificação do centro histórico e questões relacionadas com a cultura, habitação e acessibilidades.

“No que se refere à cultura, um dos pilares fundamentais de uma urbe que se queira afirmar como capital de uma região, a realidade revela uma situação confrangedora, onde o que transparece são atividades desinseridas de um plano cultural com objetivos, pensado e gizado em discussão com a população e os agentes culturais que habitam a cidade”, refere a nota.

A mesma fonte realça que “ao contrário do que seria suposto, Beja, enquanto capital de distrito, não tem papel relevante no desenvolvimento da região”.

Adianta que a cidade “perde de forma continuada valências como centro administrativo e vive à margem quer das políticas rodoviárias e ferroviárias definidas pelo poder central, com isto se isolando do país e do mundo, quer dos atropelos ambientais que vão correndo no seu termo”.

O coletivo considera, ainda, que “Beja possui um ensino superior politécnico que, no entanto, funciona de costas viradas para a cidade, realidade impeditiva do desabrochar de sinergias capazes de potenciarem a sua vida cultural, social e económica”.

Além disso, o Beja Aberta, sublinha outros “aspetos reveladores de uma cidade doente”, nomeadamente, “a insensibilidade com que os poderes públicos tratam as minorias étnicas”, desde a comunidade cigana à população migrante.

“É tempo de acordar e refletir sobre esta realidade. Beja precisa de um sobressalto cívico que sacuda a letargia instalada e aponte caminhos de futuro”, diz, ainda, o coletivo.

De acordo com Ana Serrano, porta-voz do Beja Aberta, o objetivo é encontrar soluções para os problemas diagnosticados pelo coletivo, em conjunto, com a comunidade de Beja.

Esta reunião pretende recolher contributos daqueles que, tal como o coletivo, considerem que Beja precisa de uma melhoria em várias áreas.

Numa fase posterior, Ana Serrano explica que o objetivo passa por criar grupos de trabalho dedicados a cada umas áreas sinalizadas.

Além disso, o coletivo gostaria, ainda, de ver as propostas que irão ser apresentadas incluídas nos programas dos partidos.

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Farmácia de serviço hoje na cidade de Beja

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