É no final de 2023 que Beja irá ter o Hospital Privado do Alentejo, num investimento de 26 milhões de euros e que irá criar mais de 250 postos de trabalho. O objetivo, de acordo com os investidores, passa por reforçar a oferta de cuidados de saúde hospitalares diferenciados.
O futuro hospital, cujo projeto foi, ontem, apresentado em Beja, resulta de uma parceria entre o grupo Empírica, criado em 2018 por especialistas do setor da saúde com experiência nos principais grupos portugueses e a empresa alemã líder em tecnologia médica, Siemens Healthineers.
Segundo o grupo, promotor e gestor da unidade hospitalar privada e a empresa, o novo hospital vai “impactar 120 mil pessoas na sua área de influência direta”.
Entre as várias valências, o hospital vai contar com “um centro de diagnóstico avançado e com tecnologia de última geração para as áreas de intervenção minimamente invasivas, podendo dar resposta a doentes agudos e crónicos”.
O projeto, também, inclui uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, com 80 camas e pretende tornar-se uma referência em áreas como a cardiologia e a oncologia.
Francisco Miranda Duarte, CEO da Empírica, explicou aos jornalistas que a escolha de Beja para a instalação da nova unidade hospitalar prendeu-se com o facto de ser uma capital de distrito com carências acentuadas na área da saúde.
“Devemos estar todos muito satisfeitos com a influência que a nova infraestrutura vai trazer para a região”, disse Aníbal Costa, vice-presidente da CCDR Alentejo, salientando aquela que vai ser a “melhoria substancial ao nível da qualidade da prestação dos cuidados de saúde”, trazida pelo Hospital Particular do Alentejo.