A proposta da Câmara de Beja para a Implementação de Percursos Acessíveis na Cidade de Beja foi aprovada, e “aguarda neste momento o resultado da submissão para efeitos de financiamento”, disse à Rádio Pax, Paulo Arsénio, presidente do Município de Beja.
As intervenções calculadas “na ordem dos 800 mil euros” procuram melhorar a acessibilidade mas também a preservação dos elementos históricos e do carácter identitário dos espaços.
De acordo com a autarquia, este projecto “resultará da eliminação de barreiras urbanísticas, do redimensionamento das áreas de passeio bem como, da implementação de corredores livres e ainda, a utilização de materiais com texturas diferenciadoras de modo a aumentar a capacidade de percepção e orientação por parte de pessoas com deficiência”.
Os percursos serão mais acessíveis junto ao castelo, na Praça da Republica e no largo do Museu, algo que tornará “as deslocações pedestres mais fáceis para as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida” ao mesmo tempo que, “facilita [a deslocação] da população com boas capacidades de locomoção”, explica o autarca.
Paulo Arsénio considera Beja uma cidade difícil, onde alguns locais têm “calçada já muito desgastada”. Em seu entender, cabe [ao município] “criar condições para que a cidade seja mais inclusiva, acessível e mais amiga dos peões”.
De acordo com o presidente do Município, “o projecto inicial era muito mais amplo, mas devido ao elevado custo financeiro terá de ser realizado por três ou quatro fases, (…) à medida que forem existindo recurso financeiros, sem ser posto em causa o equilíbrio financeiro das contas municipais”.
O objectivo é “ligar o Centro de Paralisia Cerebral de Beja ao centro histórico da Cidade”.