É segundo este mote que D. António Vitalino Dantas apela ao direito ao trabalho, numa “época de desempregados e de grande precariedade”.
Para o bispo, o desemprego pode levar aos vícios “destrutivos de personalidade, do agregado familiar e do tecido social”. No entender do prelado, “uma sociedade com muito desemprego e de baixos salários e reformas vai hipotecando o seu futuro”.
Na opinião de D. António Vitalino Dantas, a modernização de empresas, em prol da sua rentabilidade e do lucro, não pode por em causa os postos de trabalhos de pessoas “que dificilmente encontrarão outra ocupação”.
“Estado, empresas, associações e pessoas têm de procurar soluções justas, não olhando apenas ao lucro, ao mercado, mas sobretudo aos direitos humanos”, conclui o bispo de Beja.