Os Bombeiros portugueses decidiram suspender toda a informação operacional aos Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS).
Em causa estão as propostas aprovadas pelo Governo que determinam a alteração à lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergências e Protecção Civil, futuro nome da actual Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Os “soldados da paz” exigem uma direcção nacional de bombeiros “autónoma independente e com orçamento próprio” e rejeitam o modelo proposto pelo Governo.
Em Beja, os Bombeiros cortaram relações com a Autoridade Nacional de Protecção Civil e não estão a prestar informações sobre a situação operacional.
Rodeia Machado, presidente dos Bombeiros Voluntários de Beja e Vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses assegura que não está em causa o socorro às populações.
Os Bombeiros admitem em 2019 não participar no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), frisa Rodeia Machado.
Rodeia Machado não vislumbra uma “boa saída” para esta situação, dada a postura do Ministro da Administração Interna.
No distrito de Beja os comandantes das corporações de Bombeiros decidiram criar um comando “autónomo interno”.