Numa nota enviada às redacções, a Câmara queixa-se que desde o período em que a empresa realizou limpeza nos depósitos de água de Aljustrel, têm-se verificado carências ao nível do fornecimento de água, “havendo, inclusive, algumas zonas que ficam frequentemente privadas de água em largos períodos do dia”.
Segundo a autarquia, “actualmente, basta ocorrer uma rotura na conduta adutora ou uma avaria na estação elevatória de Rio de Moinhos para não haver abastecimento à população, visto que a AgdA não está a conseguir manter os níveis dos depósitos”.
“A resolução desta questão e a instalação de alternativas é particularmente imperiosa”, entende a Câmara.
O município considera que “se verifica um incumprimento contratual por parte da AgdA e que o mesmo deve ter efeitos imediatos, pelo que a autarquia deixará de proceder ao pagamento deste serviço” até que os problemas fiquem resolvidos.
Nelson Brito, presidente da Câmara de Aljustrel, afirma que o serviço prestado pela Águas Públicas do Alentejo é de “má qualidade”.
A empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA) já reagiu. Em resposta à Agência Lusa, a empresa anuncia uma intervenção imediata para resolver os problemas no abastecimento.
A empresa quer ver a situação resolvida ainda esta semana, mas classifica os problemas de “pontuais”.
A AgdA adiantou ainda à Agência Lusa que já lançou o concurso público para a realização da empreitada para “reforçar as condições de adução” de água a Aljustrel, a qual “só terá resultados após a sua execução em fins de 2018”.
No imediato avança a alteração provisória de alguns equipamentos de bombagem.