A Câmara de Beja vai entregar ao Primeiro-Ministro as conclusões e os contributos técnicos deixados ontem no seminário sobre as acessibilidades no Baixo Alentejo, promovido pela autarquia.
Os trabalhos reuniram na cidade de Beja um vasto conjunto de especialistas nacionais e internacionais na área da mobilidade, “como poucas vezes foi conseguido”, disse à Rádio Pax o presidente da Câmara de Beja.
Em discussão estiveram temas como “A importância das acessibilidades na perspectiva do desenvolvimento”, “Portugal 2020 e os novos modelos de gestão da mobilidade” e “As Grandes Obras: O Aeroporto de Beja, o IP8 e o caminho-de-ferro”.
A Câmara de Beja vai sustentar com pareceres técnicos aquelas que são as suas reivindicações políticas na área das acessibilidades como a conclusão do IP8, a electrificação da ferrovia e o aproveitamento do Aeroporto.
Paulo Arsénio, presidente do município, acredita que os “contributos técnicos” do Seminário podem “fortalecer aquela que é a vontade do Baixo Alentejo e de Beja” de possuir melhores comunicações, algo “absolutamente indispensável para o futuro da região”.
A nova Legislação cria obrigações para as Câmaras e Comunidades Intermunicipais na área dos transportes. Paulo Arsénio fala nas dificuldades que as autarquias vão ter a partir de 2019 com as novas exigências.
As Câmaras e as Comunidades Intermunicipais vão ficar com a obrigação, por exemplo, de indicar rotas de autocarros que pretendem ter entre os seus concelhos e entre distritos.