O Orçamento para 2022 da Câmara de Moura foi reprovado pela Assembleia Municipal com os votos contra da CDU e do CHEGA.
Em nota enviada às redações, a concelhia de Moura do PS frisa que “as distâncias ideológicas, e as famosas linhas vermelhas que os comunistas de Moura tanto apregoaram como intransponíveis, foram rapidamente esquecidas, dando lugar a uma aliança que tem como objectivo desestabilizar e atrasar os investimentos previstos para o Concelho de Moura”.
Na ótica dos socialistas, “por mero tacticismo político, aliado a uma enorme vontade de se coligarem negativamente, CHEGA e CDU preferiram olhar para os efeitos que esta votação poderá ter nas eleições legislativas que se aproximam do que olhar para os interesses da população”.
O PS de Moura responsabiliza a CDU e o CHEGA por um conjunto de obras que não se realizarão e destaca a conclusão da empreitada de requalificação da rotunda e execução de via pedonal na entrada ER258; a conclusão da empreitada de reabilitação de arruamentos e rede de esgotos entre a Latôa e a Praça Sacadura Cabral; a construção de novo Cais de Embarque da Aldeia da Estrela; a Construção das Áreas de Serviço de Autocaravanas da Aldeia da Estrela e da Barragem de Alqueva e a empreitada do Centro Escolar dos Bombeiros, no âmbito do processo de reorganização escolar para a cidade de Moura.
A CDU diz em nota de imprensa que “a incapacidade de escutar os outros, a falta de projeto e a falta de estratégia deste executivo não se alterou depois das eleições autárquicas e que a pouca ambição destes documentos vai conduzir o concelho de Moura a um cenário desastroso”.
E adianta que “a não justificação de um défice de 8 milhões de euros e a antecipação do processo de transferências de encargos, são linhas vermelhas que a CDU não ultrapassará”.