A Câmara Municipal de Serpa manifesta, mais uma vez, a “maior preocupação” com a degradação da Escola Secundária da vila.
O município exige da tutela “uma resposta rápida e adequada, pelas condições de ensino e porque está em causa a segurança de todos os que diariamente estão na Escola”.
A Câmara lamenta não ter ainda obtido respostas aos muitos pedidos de reunião dirigidos ao Ministério.
Segundo a autarquia, “há muito que os problemas estão diagnosticados e a intervenção necessária foi estimada pela Direcção Regional de Educação do Alentejo em três milhões e quinhentos mil euros”.
O Governo propõe um investimento nesta Escola de cerca de um milhão de euros, através de um acordo com a CIMBAL – Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo no âmbito dos financiamentos comunitários, com a contrapartida nacional de 15% assegurada pelo Ministério da Educação e pelo município de Serpa.
O município diz que “este valor é manifestamente insuficiente para dar resposta a todos os problemas da Escola e que a proposta que existe é uma solução paliativa, embora concorde que se avance de imediato com a intervenção, mas com definição clara das acções futuras para total recuperação da Escola”.
Tomé Pires, presidente da Câmara de Serpa, lamenta a postura do Ministério.