Câmara de Serpa defende integração do Hospital de S. Paulo no SNS

Na última reunião de Câmara, realizada no dia 21 de julho, foi aprovada, por unanimidade, uma tomada de posição da autarquia de Serpa sobre o direito à saúde, nomeadamente, no que concerne ao Hospital de São Paulo e à sua reintegração no Serviço Nacional de Saúde.

O município explica que tendo em conta que “a saúde é um direito constitucionalmente consagrado, pelo que não pode estar dependente de opções gestionárias ou de resultados económicos, só o retorno e a integração do Hospital de São Paulo, no Serviço Nacional de Saúde, poderá garantir o direito à saúde” da população do concelho de Serpa.

“A reversão do Hospital de São Paulo, em Serpa, para a gestão pública e a sua integração no Serviço Nacional de Saúde tem vindo a ser defendida desde que a sua gestão deixou a esfera pública”, recorda a nota de imprensa.

A mesma fonte acrescenta que “a intermitência da abertura noturna do serviço de urgência deste Hospital, que voltou a acontecer nos últimos meses, veio, mais uma vez, provar que, apenas, a gestão pública”, defendida pelo município, “assegura um direito da população: o acesso à saúde.”

Nesse sentido, os eleitos da Câmara Municipal de Serpa voltam a manifestar, por unanimidade, a sua posição de defesa dos serviços públicos, neste caso, o funcionamento pleno do Hospital de São Paulo.

Tomé Pires, presidente do município, reafirma a posição da Câmara de Serpa sobre esta matéria, dizendo que “nunca houve cumprimento” do acordo de cooperação estabelecido entre a ARS do Alentejo, ULSBA e Santa Casa da Misericórdia de Serpa.