“As temperaturas amenas e as disponibilidades hídricas para rega permitiram que o desenvolvimento vegetativo do milho de regadio tenha decorrido sem problemas”, revela a mesma fonte. As previsões do Instituto, referentes a 31 de Agosto, apontam para uma produtividade de 8,5 toneladas por hectare, valor próximo da média dos últimos cinco anos.
Apesar da situação de seca, os prados, pastagens e culturas forrageiras de regadio têm um aspecto vegetativo normal para a época, devido à gestão eficiente da água. No entanto, nas instaladas em regime de sequeiro, as condições meteorológicas prejudicaram a produção, com quebras que se estimam superiores a 20% na biomassa produzida.
No tomate as condições climatéricas, nomeadamente o tempo seco e as temperaturas amenas, favoreceram a maturação da cultura para a indústria. O INE prevê um aumento significativo na produtividade, que deverá situar-se nas 95 toneladas por hectare.
No girassol, espera-se um rendimento unitário de 1,1 toneladas por hectare, um dos mais elevados das últimas três décadas.
Nas vinhas, em termos gerais, prevê-se um aumento de 8% na produtividade, face à campanha anterior. Para o Alentejo a Instituto estima a manutenção da produção face ao ano passado.
Na uva de mesa espera-se um aumento de produção de 10%, comparativamente com 2014.