A Basílica Real de Castro Verde vai ser requalificada no âmbito de uma acção que está a ser coordenada pela Câmara Municipal.
A obra será desenvolvida em duas fases num investimento que ascende a 446 mil euros.
A 1ª fase prevê a limpeza manual do telhado, o arranjo de portas e janelas e a pintura total do monumento num investimento superior a 65 mil euros, repartidos entre a Câmara de Castro Verde, Governo, à União de Freguesias de Castro Verde e Casével e Paróquia de Castro Verde. Esta primeira intervenção foi definida no âmbito do Programa de Equipamentos Urbanos de Utilização Colectiva (PEUUC).
Para uma 2ª fase, fruto da articulação conseguida entre a Câmara Municipal, a Paróquia de Castro Verde, a Diocese de Beja e a Direcção Regional de Cultura do Alentejo, foi elaborada e submetida a Fundos Comunitários uma candidatura para uma intervenção de conservação e restauro do tecto pintado em madeira da Basílica Real. Trata-se de uma candidatura de maior dimensão, que está em fase de análise e que estipula um investimento de cerca de 381 mil euros. O município acredita que será possível conseguir financiamento de 85% do valor da obra.
A autarquia revela ainda que “no seguimento de proposta apresentada pela Câmara Municipal, a empresa mineira SOMINCOR informou da sua disponibilidade para assumir um apoio de 57 195 euros correspondente à contrapartida nacional de 15%, o que decorrerá ao abrigo da Lei do Mecenato”.
António José Brito, presidente do município frisa que “a população exigia, com toda a legitimidade, a recuperação da Basílica Real”. Este é um trabalho “que a Câmara teve muita honra em liderar, no sentido de congregar várias vontades”, adianta o autarca.
Esta sexta-feira fica marcada pela assinatura do contrato-programa para a 1ª fase e o Acordo de Colaboração para a 2ª fase numa cerimónia com a presença do Secretário de Estado da Administração Local.