A situação, segundo o município, “provocou incómodos graves aos utentes daqueles acessos, sobretudo aos agricultores da região”.
A autarquia contactou com as Infraestruturas de Portugal a quem expressou a sua indignação.
A este problema junta-se a reformulação dos dois nós existentes junto da vila de Entradas.
Segundo o município, a Infraestruturas de Portugal (IP) não quer melhorar os nós, nomeadamente com a criação de vias de aceleração e desaceleração. A autarquia entende que estão “em causa, de forma exponencial, as condições de segurança de todos aqueles que têm de fazer tal percurso, e no encerramento unilateral dos acessos à via sem a criação prévia de alternativas viáveis através dos ‘caminhos paralelos'”.
O Município de Castro Verde expressa “o seu mais profundo repúdio pela atuação das IP e da concessionária SPER” e contesta o que diz se “a forma unilateral e desrespeitadora do ponto de vista institucional como este processo foi conduzido, deitando por terra um longo caminho de diálogo, com mais de uma dezena de anos, e cujos resultados esperávamos, fossem de defesa das condições de vida das populações utentes da IP2 neste troço”.
O Município de Castro Verde garante que tudo fará para que os problemas mais graves “sejam revistos e minimizados, salvaguardando os interesses de todos aqueles que fazem aqui a sua vida e contrariam o despovoamento das regiões do interior”.