O CDS-PP está confiante com o resultado das legislativas de Outubro, embora tenha a noção “que num círculo tão pequeno como Beja é difícil ter eleição”. Ainda assim, o partido vai “bater-se” para eleger um deputado.
As palavras são de Assunção Cristas, presidente do CDS- PP que esteve, ontem em Beja para um encontro com militantes e simpatizantes.
Em cima da mesa estiveram as prioridades do país e do distrito, para as legislativas de Outubro.
Como primeira prioridade, o CDS defendeu um Estatuto de Benefício Fiscal para o interior, uma medida “que significa metade da taxa de IRS, desconto com títulos de transporte e portagens e uma taxa de IRC de 10% para todas as empresas que se fixem no interior do país”.
Outra das preocupações são as questões relacionadas com a água. Assunção Cristas defendeu que é “preciso trabalhar” para que exista uma “adaptação às alterações climáticas”.
No distrito de Beja, esse trabalho passa pelo alargamento do regadio de Alqueva. A presidente do partido lamentou que o “Governo não tenha conseguido acrescentar um hectare, em quatro anos, apesar de ter todos os planos feitos”.
Nestas Legislativas, o CDS pretende “crescer no país, em representação e em número de deputados”.
Em seu entender, Inês Palma Teixeira, cabeça-de-lista do partido “é uma candidata que conhece bem o distrito”.
Inês Palma Teixeira esteve, ontem, também em Beja, onde admitiu que parte para as eleições “com espectativa de ganhar”.
A candidata encara o combate da desertificação e as áreas da mobilidade e da saúde como principais metas.
Acabar com a “desgraça” em que está a área da saúde, a “abertura da A26” e a fixação de jovens no território, criando-lhes “melhores condições de trabalho e de habitação” são alguns dos objetivos de Inês Palma Teixeira.