A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) agendou para hoje um dia de “indignação, protesto e luta”.
Para esta quinta-feira estão agendadas greves e paralisações em todos os setores, no país.
A jornada de luta fica marcada por uma concentração e desfile, esta manhã, em Beja, entre a Casa da Cultura de Beja e a Praça da República.
A CGTP exige o aumento geral dos salários e contesta o aumento do custo de vida.
O controlo dos preços, a criação de horários dignos, o fim da precariedade, o emprego com direitos, o aumento das pensões e a melhoria dos serviços públicos são outras das exigências da CGTP.
As explicações são de Maria da Fé Carvalho, coordenadora da União dos Sindicatos do Distrito de Beja.
Os enfermeiros aderem a estas ações.
Os profissionais exigem o pagamento de retroativos a quem foi contabilizado os pontos de forma incorreta, a correção das injustiças relativas a quem fez formação especializada ou concurso para enfermeiro chefe, a contagem de pontos a quem ingressa no 2º semestre e entre outras pretensões.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) salienta que “os anos passam e os problemas não se resolvem, apesar dos vários apelos e propostas de solução”.
Edgar Santos, coordenador do SEP no Alentejo, sublinha que os enfermeiros pretendem que as “injustiças” sejam corrigidas.