Numa nota enviada à Rádio Pax, a autarquia destaca várias intervenções como a de Mário Vale, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, segundo o qual “tendo havido um excesso nas infraestruturas, hoje há que apostar nos investimentos imateriais, centrando-se na qualificação das instituições locais e regionais e nas pessoas, sabendo conciliar especializações inteligentes, com um largo menu de atividades”. Quanto a novas potencialidades dos Territórios Atrativos nas Baixas Densidades nos tempos futuros, referiu os novos paradigmas: Envelhecimento Ativo, Vida Saudável, Alterações Climáticas, Segurança Alimentar e Planeamento e Economia Cívica.
Num segundo painel, Rui Pena Pires, Coordenador do Observatório da Emigração, desmistificou um conjunto de ideias feitas sobre imigrações em Portugal. Quanto aos contributos da diáspora, agendou cinco orientações: “fomento das relações entre a origem e destino”; “fomento da circulação de quadros”; “potenciação das Remessas”;” captação de conhecimentos e tecnologias” e “captação de investimentos privados”. Nesta lógica, a aposta no regresso de emigrantes foi considerada de resultados reduzidos.
O município evidencia a declaração final do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo. António Dieb, centrou a sua intervenção na necessidade de todos serem rigorosos e corajosos em cumprir com as estratégias e indicadores que foram consensualizados no “Alentejo 2020”.