“Dentro de duas a três semanas, será possível vacinar em média 100 mil pessoas por dia”.
A garantia foi deixada pelo vice- almirante Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force, que considera que será um “ processo complexo” pela rapidez e número de doses a administrar.
Segundo Henrique Gouveia e Melo, a segunda fase da vacinação está a ser organizada e testada e as “indicações são positivas”, sendo necessário vacinar cerca de 100 mil pessoas diariamente, já “dentro de duas a três semanas”, para utilizar todas as vacinas que o país vai receber.
O vice- almirante adiantou ainda que Portugal está a vacinar já a um ritmo “muito acelerado”, face às vacinas que tem disponíveis, o que faz com que o stock deste fármaco seja apenas o “mínimo de reserva para garantir as segundas doses mais imediatas”.
“Nós estamos a passar da fase de menor disponibilidade de vacinas, em que a grande preocupação era concentrar as vacinas nas pessoas mais frágeis, para uma fase de maior disponibilidade, em que a preocupação é libertar as pessoas desta pandemia e libertar a economia”, salientou o responsável da `task force´.
Segundo disse, esta segunda fase do plano vai obrigar a uma capacidade de agendar “100 mil pessoas todos os dias de forma correta e sem falhas”, o que levou à criação de um sistema de auto agendamento da vacinação, “evitando ser o sistema central a encontrar as pessoas” para serem vacinadas.
“Este é um processo complexo por dois fatores que se unem: a necessidade de criar um processo massivo, em que temos de dar 20 milhões de injeções, e também pelo facto de ser urgente, face ao curto espaço de tempo em que queremos fazer isso”, disse.
Segundo anunciou a Direção-Geral da Saúde, mais de dois milhões de pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19, o que equivale a 20% da população portuguesa.
Um total de 2.015.225 pessoas já tomaram a primeira dose, enquanto 689.329, que representam 7% da população, já têm a vacinação completa contra o vírus SARS-CoV-2.
Rádio Pax/ Lusa