O comércio vai deixar de ter restrições de horários e os restaurantes poderão receber clientes até à meia-noite e encerrar à 01:00, a partir de 14 de junho.
As medidas para os próximos meses foram anunciadas, hoje, pelo primeiro-ministro, António Costa, no final da reunião do Conselho de Ministros, que definiu novas regras para o processo de desconfinamento no quadro da pandemia de covid-19.
Durante a conferência de imprensa, o governante adiantou que “a restauração, em geral, mantendo as regras da lotação atuais e ocupação das mesas” terá o “horário alargado até a meia-noite para admissão de clientes e 01:00 para o encerramento das atividades”.
Já o comércio “deixa de ter restrições específicas e passa a poder funcionar no horário para o qual está licenciado”, indicou António Costa.
Os eventos familiares vão continuar a poder realizar-se, apenas, com um número limitado de pessoas durante o verão, segundo o novo plano de desconfinamento da pandemia, que prevê que a lotação dos recintos não possa exceder os 50%.
A restrição da lotação em eventos como casamentos e batizados torna-se, no entanto, mais severa, passando para 25% da capacidade dos recintos, nos concelhos que em duas avaliações consecutivas registem uma taxa de incidência de casos de infeção com SARS-Cov-2 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias superior a 240 casos, ou superior a 480 casos nos concelhos de baixa densidade populacional.
A possibilidade de restringir a lotação de eventos familiares a 25% passará a ser aplicada a partir de 14 de junho.
De acordo com o plano do Governo para o período do verão, a restrição de 50% de lotação nos eventos familiares vigorará até ao final de agosto.
Com a entrada em vigor da nova fase de desconfinamento no âmbito da pandemia de covid-19, o teletrabalho vai deixar de ser obrigatório, a partir de 14 de junho.
Assim, a partir desse dia, “o teletrabalho deixa de ser obrigatório e passa a ser recomendado sempre que as atividades o permitam”, adiantou o primeiro-ministro.
António Costa alertou, no entanto, que o teletrabalho pode voltar a ser obrigatório caso a taxa de incidência de casos de infeção aumente para além dos limites definidos pelo Governo.
Rádio Pax/Lusa