Dos 60 utentes que estavam nos dois lares da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), em Beja, agora encerrados, “uma quantidade muito significativa foi colocada em estruturas residenciais na própria cidade de Beja ou nas proximidades, sempre em função das melhores disponibilidades existentes no território a cada momento”.
A garantia é deixada pela Cruz Vermelha numa carta dirigida à União de Freguesias de Beja de Santiago Maior e São João Baptista.
Em resposta a uma missiva daquela União de Freguesias, a Cruz Vermelha adianta que “apenas 7 utentes foram encaminhados para estruturas distantes em mais de 50km da cidade de Beja”.
“Ainda assim, todos os utentes mantêm a possibilidade de indicar à Segurança Social a sua vontade de reaproximação à cidade de Beja, assim haja vagas que o permitam”, garante.
No que diz respeito aos trabalhadores, a Cruz Vermelha reafirma que “procurou ativamente encontrar alternativas viáveis à sua recolocação no mercado de trabalho o que foi aproveitado por alguns deles”.
“Todos, sem exceção, terão acesso às indemnizações, compensações e regime de proteção previstos na Lei”, adianta a mesma fonte.
Ao fechar os lares a CVP mostra-se “ciente e convicta que tomou a decisão certa, tendo por principal motivação a defesa do bem-estar e dignidade daqueles que acolheu e de quem cuidou durante anos”.
A Cruz Vermelha reafirma que os lares fecharam “por não apresentarem as condições mínimas exigíveis de segurança e dignidade”.