Segundo uma nota enviada à comunicação social, a dívida foi contraída em pouco mais de um ano. “Verifica-se uma sistemática insistência em não satisfazer os compromissos assumidos”, apontam os comunistas ao executivo PS.
Aljustrel recorreu no passado a financiamento do Programa de Apoio à Economia Local para fazer face, entre outras, a dívidas à mesma empresa contraídas entre 2010 e 2012. Os comunistas temem pela “saúde financeira do município” e que o valor em dívida possa levar a “um aumento generalizado do preço da água”. É proposta da CDU que o plano de pagamentos em causa não exceda a duração do actual mandato. As declarações foram deixadas à Rádio Pax por Manuel Nobre, vereador da CDU na Câmara de Aljustrel.
O presidente da Câmara Municipal já reagiu às críticas. Nelson Brito diz que o acordo das autarquias com a Águas do Alentejo “é péssimo” e da responsabilidade do antigo executivo CDU. O autarca considera existir “insensibilidade social” uma vez que para fazer face aos compromissos, o município teria de cobrar três vezes mais aos consumidores. Nelson Brito sublinha que a divida esta “completamente acordada” e que os encargos do município recuaram cerca de 20% nos últimos 5 anos, com o PS na frente da Câmara.