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“Doenças neuromusculares devem ser prioritárias na vacinação contra a Covid-19”

“Doenças neuromusculares devem ser prioritárias na vacinação contra a Covid-19”

A Associação Portuguesa de Neuromusculares defende que estes doentes devem ser prioritários para a vacina contra a covid-19, mesmo abaixo dos 50 anos, e discorda da inclusão de pessoas saudáveis, como os militares, na primeira fase da vacinação.

O presidente da associação, Joaquim Brites, disse que estes doentes, mesmo com menos de 50 anos, têm graves problemas respiratórios, pulmonares e cardíacos e que não compreende a inclusão nos grupos prioritários de pessoas saudáveis como os militares e polícias.

Sublinhando que o que deve ser priorizado “é o fator saúde”, o responsável considerou que “não faz qualquer sentido que sejam priorizadas pessoas saudáveis, como os militares ou os polícias”.

Sobre a recente inclusão dos professores no grupo dos prioritários, o responsável disse discordar que tenham prioridade se não tiverem problemas de saúde que funcionem como fatores de risco para a covid-19.

“Na nossa perspetiva, aquilo que deve ser priorizado é a saúde a quem mais precisa dela e os doentes que estão nessas circunstâncias. Estão encerrados há um ano, uma grande maioria deles fechados em casa sem poderem sair porque não querem ser infetados, pessoas que têm doenças gravíssimas, que têm DPOC [Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica], que tem fibrose quística, que têm problemas graves respiratórios”, afirmou.

Joaquim Brites disse falar não só pelas pessoas com doenças neuromusculares, mas em nome de todos os doentes com patologias igualmente graves do foro respiratório, “que são pessoas jovens e estão a trabalhar há um ano a partir de casa”.

“Não veem os seus colegas, não veem os seus amigos, não veem ninguém e estão a entrar numa depressão terrível e ninguém ouve as vozes dessas pessoas”, frisou.

O presidente da APN sublinha que “é sobejamente conhecido de todos os agentes ligados à saúde que estes doentes são altamente sensíveis à infeção, porque têm graves problemas respiratórios e graves problemas pulmonares e cardíacos.

“Mesmo aqueles que têm menos de 50 anos, que são uma grande maioria, porque muitos deles nem sequer têm uma esperança média de vida que chegue aos 50 anos, toda a gente sabe que eles são prioritários e a associação acha lamentável nunca ninguém nos ter ouvido” sobre a importância de dar prioridade máxima a estes doentes, acrescentou.

“Queremos nós, a associação, ser a voz deles. As associações dos doentes são neste momento as vozes destas pessoas que são marginalizadas e que estão a ser completamente esquecidas pelos responsáveis da saúde em Portugal”, concluiu.

Rádio Pax/ Lusa

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