A EDIA- Empresa de Desenvolvimento e fins múltiplos de Alqueva prepara-se para lançar um procedimento contratual para o fornecimento, instalação e licenciamento de 10 Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) junto às estações elevatórias da Rede Primária do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA). O concurso incluirá também a manutenção e operação durante os primeiros 5 anos.
Segundo a EDIA, “o projeto compreende a instalação de dez centrais fotovoltaicas flutuantes com uma potência instalada total de 50 MWp que ocuparão uma área com cerca de 50 hectares sobre a água”. A empresa estima que sejam “necessários mais de 127 mil painéis fotovoltaicos que evitarão a emissão de cerca de 30 mil toneladas de CO2 por ano”.
Com uma produção estimada em 90GWh/ano, a energia obtida pelo conjunto destas centrais fotovoltaicas “seria suficiente para abastecer cerca de 2/3 de toda a população do Baixo Alentejo”.
Na nota de imprensa enviada às redacções, a EDIA refere que “este será o maior projeto fotovoltaico flutuante da Europa e terá como preço base 50 Milhões de Euros, financiados em 45 Milhões de Euros pelo Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa e 5 Milhões de capitais próprios da EDIA”.
Recorde-se que o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva já tem instaladas várias centrais fotovoltaicas, incluindo na cobertura do seu edifício sede em Beja, 5 pequenas unidades de produção (UPP) e uma central flutuante de 1MW em construção.