Depois da abertura de propostas, na passada segunda-feira, para a empreitada de reabilitação do Museu Regional Rainha D. Leonor, em Beja, candidataram-se quatro empresas de construção que se propõem a realizar a obra, dentro do valor base do concurso, estabelecido em 1 milhão e 436 mil euros.
“São muito boas notícias”, diz o presidente da autarquia de Beja, referindo que “significa que as obras na cobertura, nos sanitários, na parte eléctrica do edifício”, entre outras, “vão avançar dentro dos próximos meses”.
Paulo Arsénio explica que “a componente preço tem um peso de 70% na escolha da empresa vencedora e a componente memória descritiva/plano de obra, que, agora, se segue, tem uma valorização de 30%”.
Perante este quadro, o autarca afirma que “as coisas estão muito bem encaminhadas para que o Museu seja fortemente intervencionado”.
“É uma obra que sendo dirigida pela Associação Portas do Território – da qual a Câmara de Beja faz parte – não precisa de visto do Tribunal de Contas, o que significa “uma poupança de tempo” na ordem dos “3 a 4 meses”.
Paulo Arsénio frisa, ainda que, “a boa notícia é que, ao fim de tantas décadas, se encontrou uma solução” para que o Museu Regional se torne “num museu substancialmente melhor, do que aquilo que, agora, já é”.