O médico de Saúde Pública da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) considera que estão reunidas condições para o arranque da próxima e última etapa do desconfinamento, – já na próxima segunda-feira – mas frisa que esta progressão tem de ser acompanhada das respetivas medidas de proteção contra a Covid-19.
Esta opinião foi, também, partilhada, esta quinta-feira, pela Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, da qual Mário Jorge Santos foi presidente durante 16 anos.
O responsável afirma que, atualmente, “o número de pessoas vulneráveis à doença diminuiu e os indicadores estão a evoluir a bom ritmo”.
Nesse sentido, considera que “estão criadas condições para, a pouco e pouco, irmos retomando a nossa vida com normalidade, evidentemente, sempre com atenção aos surtos que vão surgindo, com particular atenção, às pessoas que são originárias de países de alta incidência e que não têm capacidade de vacinação”.
Questionado sobre o ponto da situação epidemiológica, no Baixo Alentejo, Mário Jorge Santos, explica que “os números vão variando de acordo com as operações” que a Saúde Pública desencadeia.
O responsável clarifica que “as cadeias epidemiológicas estão todas identificadas e, portanto, normalmente quando os casos são identificados, na sua esmagadora maioria, são casos que já estão em isolamento e, por isso, já não têm capacidade de transmissão”.
Apesar da situação estar estabilizada, Mário Jorge Branco esclarece que, nos próximos dias, poderão surgir novos casos, uma vez que, a Saúde Pública tem em curso uma operação de rastreio.
Contudo, a perspectiva do médico de Saúde Pública da ULSBA, quanto à evolução da pandemia na região, é “bastante optimista”, devido “à vinda mais massiva de vacinas”.