FAABA defende “ética e honestidade intelectual” no sector agrícola

FAABA defende “ética e honestidade intelectual” no sector agrícola

A FAABA-Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo vem, em nota de imprensa, reclamar aquela que diz ser a “ética e honestidade intelectual em defesa do sector agrícola”.

Esta reacção surge após o Reitor da Universidade de Coimbra ter anunciado que a carne de vaca será substituída “por outros nutrientes que irão ser estudados, mas que será também uma forma de diminuir aquela que é a fonte de maior produção de CO2 que existe ao nível da produção de carne animal”.

Na nota de imprensa enviada às redacções, a FAABA refere que “embora seja reconhecida a emissão de gases de efeito de estufa (GEE) por parte dos bovinos, também importa salientar que os sistemas de produção desta espécie, associados ao pastoreio, contribuem de forma muito positiva para o sequestro de dióxido de carbono e para o aumento da matéria orgânica e fertilidade dos solos”.

A Federação das Associação de Agricultores do Baixo Alentejo considera “muito grave, que o representante da Universidade de Coimbra veicule alarmismo e possa colocar em causa princípios de rigor científico e proferir afirmações sem sustentação objetiva”.

O documento salienta que a “emergência climática é uma questão científica, mas é também política. E pode tornar-se uma emergência social se não forem criados mecanismos que combatam a falácia e a desinformação”.

A FAABA diz ainda que “há evidência científica que demonstra os benefícios ambientais e sociais da atividade agrícola no combate à desertificação, ao despovoamento rural e à promoção da biodiversidade nos ecossistemas. Estão comprovadas as mais-valias do pastoreio e das pastagens, na prevenção contra incêndios, no enriquecimento do solo em matéria orgânica, no seu contributo objetivo para o sequestro de carbono e para as metas da neutralidade carbónica, conforme preconizado no Roteiro Nacional sobre esta matéria”.

A Federação lamenta as afirmações do reitor da Universidade de Coimbra, bem como as declarações públicas do Primeiro-Ministro sobre a abolição da carne nas refeições oficiais do Governo.

Rui Garrido, presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo considera que “as pessoas têm de ter cuidado com as coisas que dizem”.

O presidente considera que António Costa “perdeu uma boa oportunidade de estar calado”.

Em seu entender, o Primeiro Ministro devia “defender um setor tão importante e tão relevante em termos económicos, ambientais e sociais como é a pecuária nacional”.

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