A FACECO- Feira das Actividades Culturais e Económicas do Concelho de Odemira recebeu nesta última edição, que terminou ontem, em S. Teotónio, entre 28 e 30 mil visitantes, segundo a Câmara de Odemira, entidade promotora.
O certame tem uma “afirmação local e regional”, frisou José Alberto Guerreiro, presidente da autarquia, no balanço final do certame. Cerca de 280 expositores marcaram presença. Um número recorde que demonstra a vitalidade económica de Odemira e o interesse que a FACECO desperta junto dos agentes económicos, adiantou o autarca. Mais de 80% dos expositores presentes desenvolvem a sua actividade naquele concelho.
Este foi um “ano excepcionalmente surpreendente”, disse o presidente da Câmara de Odemira.
Segundo José Alberto Guerreiro, os objectivos do certame foram alcançados.
A FACECO voltou a ser um palco importante para reflexão sobre matérias apontadas como fundamentais para o futuro do concelho.
A entrega dos prémios do programa municipal “Espirito Empreendedor” foi um dos momentos altos da FACECO. O Ministro da Economia participou na cerimónia onde focou a “diversidade económica” deste concelho do litoral.
A agricultura, a pecuária e o turismo são alguns dos motores da economia local que está “ameaçada”, segundo a autarquia, com a prospecção de petróleo e gás no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
O município de Odemira continua a opor-se à abertura de um furo ao largo de Aljezur.
O presidente da Câmara de Odemira anunciou que a autarquia, em conjunto com outros municípios e organizações ambientais, vai avançar com um processo junto do Tribunal Europeu. O autarca não compreende como é que foi dispensada a realização de um estudo de impacte ambiental para abertura de um furo de prospecção numa faixa do território onde existem grandes condicionantes ambientais.
Para José Alberto Guerreiro, há directivas comunitárias que não estão a ser respeitadas.
No fecho da FACECO, o presidente da Câmara de Odemira assegurou que a edição de 2019 da Feira vai apresentar muitas novidades.