“A Feira da Caça tem sido muito mais que um evento de âmbito cultural”. A afirmação é de Mário Tomé, presidente da Câmara de Mértola, entidade organizadora do certame.
Depois de no ano passado, o evento ter ocorrido com muitas restrições, em 2021, o formato da Feira da Caça pretende aproximar-se do “normal”, com o regresso dos espetáculos e da gastronomia.
Contudo, e não descurando toda a vertente cultural que atrai muitos visitantes a Mértola, o certame é, também, um importante momento de reflexão sobre o desenvolvimento do concelho”.
Segundo o presidente do município, trata-se de um momento que aproxima a comunidade para “pensar o território” para “discutir e propor soluções para os problemas do dia-a-dia”.
Os Recursos Silvestres enquanto património natural de Mértola e o seu contributo para o desenvolvimento do concelho é algo importante e, nesse sentido, são integradas, na Feira da Caça, iniciativas de reflexão e partilha importantes em torno desta temática, frisa o autarca.
Recorde-se que a programação da Feira arrancou, na sexta-feira, com o Fórum Internacional de Recursos Silvestres, uma iniciativa do projeto PROVERE, promovida pelo NERBE com o apoio da autarquia de Mértola.
Também no primeiro dia do evento realizaram-se dois showcookings, nos quais o chef Leopoldo Calhau ensinou a preparar pratos com recursos silvestres.