Após a publicação do concurso para mobilidade dos médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF), a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) questiona as regras impostas pelo Ministério.
A Federação não compreende as razões que deixam de fora os médicos de família com contractos individuais de trabalho.
Por outro lado, não entende “a razão da ausência de vagas para a região do Alentejo e a existência de apenas seis para o Algarve, que são locais extremamente carenciados em cuidados de saúde primários”.
No entender da FNAM, “os concursos de mobilidade são vitais para o preenchimento de vagas nos locais mais carenciados, onde os médicos são extremamente necessários”.
As regras do concurso levam a deduzir que os médicos colocados noutras regiões do país não quererão vir para o Alentejo, lamenta Rosa de Fátima Ribeiro, da Comissão Executiva da FNAM.