No âmbito da operação de fiscalização “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, foram detetados 341 condutores a utilizar telemóvel durante a condução, segundo o balanço divulgado ontem.
A Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu entre 10 e 14 de dezembro.
A operação teve como objetivo “alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do manuseamento do telemóvel durante a condução”.
Durante as operações das Forças de Segurança foram fiscalizados 25.404 veículos, tendo sido registado um total de 5.371 infrações, 341 das quais relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução.
No período da campanha, registou-se um total de 1.469 acidentes, de que resultaram 3 vítimas mortais, 18 feridos graves e 406 feridos leves.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2020, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização da GNR e PSP.
No decorrer da campanha, as autoridades transmitiram aos condutores que a “a utilização do telemóvel, durante a condução, aumenta 4 vezes o risco de ocorrência de acidente de viação”.
Além disso, alertaram que “a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação”.
As autoridades de segurança destacaram, ainda, que “o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões”.
Com esta campanha, a ANSR, a GNR e a PSP frisam que “foi dado mais um passo para o envolvimento dos condutores no desígnio de tornar a segurança rodoviária uma prioridade de todos”.