Na aldeia Fortes, no concelho de Ferreiro do Alentejo, a população continua à espera “que alguma coisa seja feita”, já que a AZPO- Azeites de Portugal continua a laboral.
A transformação do bagaço de azeitona levada a cabo pela empresa provoca segundo, os moradores daquela localidade “uma neblina branca e castanha que se espalha na atmosfera, projetando-se a mais de trinta quilómetros”.
Fátima Mourão, da Associação Ambiental dos Amigos das Fortes refere que “há 12 anos”, que a população “está do lado errado da equação” e continua a ter “à porta o lixo do olival”.
A mesma responsável recorda que em 2018, o PSD apresentou um projeto de resolução, onde recomendava ao Governo a “adoção de medidas urgentes para pôr termo ao problema”.
“A proposta de resolução foi aceite e aprovada por todos os partidos com assento parlamentar, mas na prática nada foi feito”, lamenta Fátima Mourão.