O Conselho Consultivo do Aeroporto de Beja reuniu-se, na passada sexta-feira, dia 19 de novembro. Em análise estiveram, possibilidades, oportunidades e operações em curso para um aproveitamento eficaz daquela infraestrutura.
Este encontro não se realizava, há mais de dois anos, devido à pandemia da Covid-19. Além de perspetivar o futuro, na reunião foi, também, feito um balanço da atividade do Aeroporto, neste período.
Paulo Arsénio marcou presença na reunião enquanto representante da CIMBAL. Além da CIMBAL, na reunião estiveram presentes o presidente da Vinci Portugal e de outros membros do Conselho de Administração, a administração do Aeroporto, o NERBE, a ERT e a CCDRA.
No balanço da iniciativa, o autarca bejense afirma que estão “muito avançadas as possibilidades de instalação de uma nova empresa do setor da carga e da logística na zona do aeroporto”.
Contudo, a “novidade” saída prende-se com o facto de, pela primeira vez, a Vinci ter mostrado abertura para ampliar o Aeroporto e melhorar o “taxiway”, caso haja mais operadores interessados e caso se concretize a ocupação dos dois lotes “restantes” afetos a construção de mais hangares.
O autarca salienta que, atualmente, a infraestrutura aeroportuária conta com 110 trabalhadores, a tempo inteiro, dos quais 86 integram o grupo Mesa/HiFly.
Em termos de passageiros do setor da aviação executiva, no ano passado, passaram pelo Aeroporto de Beja cerca de 2500 pessoas, com destino a alojamentos de luxo na Costa Alentejana.
Paulo Arsénio considera que “o aeroporto vai fazendo o seu caminho” e aponta como “áreas como as mais viáveis” para o desenvolvimento da infraestrutura, “a carga e logística, a manutenção e engenharia e o incremento do número de voos privados”.