A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) está a avaliar as condições dos dois lares que tem na cidade de Beja e só depois decidirá o futuro destas respostas sociais, assegurou ontem à Agência Lusa o presidente da Cruz Vermelha.
António Saraiva, presidente da CVP, esteve ontem em Beja.
De acordo com o mesmo responsável “é especulativo dizer, como tem circulado, que vamos encerrar as duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI) de Beja, pois não há nenhuma decisão nesse sentido”.
A Rádio Pax avançou no passado dia 16 de janeiro a possibilidade dos lares da Cruz Vermelha encerrarem em Beja.
Os familiares dos 60 idosos não escondem os seus receios face a este cenário.
Também os 25 funcionários dos lares estão preocupados com o seu futuro, após a reunião de ontem.
Ao que a Rádio Pax apurou, a Cruz Vermelha quer entregar à Infraestruturas de Portugal o edifício da Refer, que vai ser entaipado. Aquele equipamento é neste momento ocupado por vários sem-abrigo e toxicodependentes.
Em 2012, começaram a ser feitas obras para a construção de um lar da CVP naquele espaço onde já foram gastos cerca de 1,6 milhões de euros. Perto de 1 milhão de euros foi para pagar a renda às Infraestruturas de Portugal, entidade proprietária.