A falta de efetivos levou a GNR a recusar a vigilância no Parque Fluvial dos Cinco Réis, em Beja.
A Câmara disponibilizou-se para pagar gratificados, aos militares, para garantirem a vigilância e segurança daquele espaço, mas segundo Paulo Arsénio, presidente do Município de Beja, a “falta de operacionais em número suficiente que permitam a execução do serviço” levou, à recusa por parte do Comando Territorial de Beja da GNR.
A Rádio Pax sabe que, era intenção da Câmara, que as patrulhas tivessem a duração de duas horas da parte da manhã e quatro horas da parte da tarde. A vigilância seria composta por equipas de três elementos.
De acordo com o autarca, “a Guarda Nacional Republicana, nem sempre podia garantir, que até 30 de setembro – altura em que termina a época balnear – tivesse os operacionais necessários para efetuar o patrulhamento nos horários solicitados, mas que ia assegurar a vigilância pontual da zona”.
Deparada com a situação, a Câmara decidiu contratar serviços de segurança privada, para o local, entre as 09h e as 19h.
Ilídio Canas, comandante do Comando Territorial de Beja da GNR negou à Rádio Pax essa falta de efetivos e garantiu que a segurança no Parque Fluvial “é feita através de patrulhamento geral com a frequência adequada a cada momento”.
O coronel disse ainda que a vigilância fixa é “trabalho para as empresas de segurança privada” e não para a GNR que “faz o patrulhamento de toda a área do concelho”.