O aumento de número de casos de Covid-19 na região e no país tem vindo a afetar a regularidade com que os dadores costumam doar sangue. Neste momento, existe um déficit nas reservas de sangue, em particular no Hospital de Beja.
Nesse sentido, o Serviço de Imunohemoterapia da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) alia-se ao Instituto Português do Sangue e da Transplantação e faz um apelo à dádiva de sangue.
De acordo com a ULSBA, a evolução da pandemia de Covid-19, com elevado número de contágios das últimas semanas e isolamentos profiláticos, tem conduzido a uma grande dificuldade em manter estáveis as reservas de sangue nos hospitais.
A ULSBA realça que é muito importante o reforço imediato das dádivas de sangue, pois só assim os doentes podem receber os tratamentos que necessitam.
Desde o final do ano passado que, no Hospital de Beja, as reservas de sangue têm estado em baixo, em particular no grupo O positivo (O+).
Cláudia Norte, diretora do Serviço de Imunohemoterapia da ULSBA, sublinha que tal como acontece a nível nacional, também, existe essa falta no Hospital de Beja, onde, até ao momento, não foi possível suprir as necessidades.
Nesse sentido, Cláudia Norte deixa um apelo a todos para fazerem a sua dádiva de sangue e explica como pode ser agendada.
As pessoas que tenham sido vacinadas contra a Covid-19, podem doar sangue após sete dias da inoculação.
Quanto às pessoas que estiveram doentes com Covid-19, podem realizar a sua dádiva após 14 dias de alta clínica.
Para ser dador de sangue, basta, ter entre 18 e 65 anos (o limite de idade para a primeira dádiva é os 60 anos) e ter peso igual ou superior a 50 quilos.