Fruto da pandemia da Covid-19, o desemprego tem vindo a aumentar cada vez mais. Não só para a população residente, como também para os imigrantes, a procura de emprego tem sido uma verdadeira dor de cabeça.
Em abril deste ano, estavam inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Beja 280 imigrantes, de um universo de cerca de 5 mil desempregados.
Este número de inscrições de imigrantes sofreu um aumento para o dobro, em relação a junho de 2019.
José Carlos Brito, diretor do IEFP de Beja explica que este crescimento está relacionado com “a evolução do desemprego em período de pandemia”.
São as comunidades “brasileira, romena, indiana e senegalesa” que mais expressão têm no número de desempregados.
José Carlos Brito avança que a população de nacionalidade romena e senegalesa representam 40 a 50% dos imigrantes inscritos do serviço de emprego de Beja.