O grupo de Cidadãos Independentes por Almodôvar, em nota de imprensa, contesta a actuação da Câmara Municipal na resolução desta situação.
Segundo a nota enviada, “a Câmara Municipal teve todas as condições para renovar o contrato” com um dos médicos “e não o fez, deixando a situação arrastar-se ao ponto de se tornar irreversível a sua saída e ainda não promoveu qualquer iniciativa junto do outro médico que se encontra disponível para a celebração de um contrato de prestação de serviços”.
António Sebastião, líder do Grupo Independentes por Almodôvar e antigo presidente do município, diz que “seria muito mais importante” que a Câmara apresentasse uma proposta que garantisse, a título excepcional e com caracter provisório, a continuidade dos médicos. O mesmo responsável garante que existem “recursos financeiros” para estas contratações e acusa o executivo de “falta de vontade efectiva e prática”.
António Bota, presidente da Câmara Municipal, afirma que as acusações “nem merecem resposta”. “Estamos dispostos a continuar o contrato, com este ou outro médico, mas a ULSBA (Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo) ainda não apresentou nenhuma proposta” reage o autarca, acrescentando que estão a ser feitos “todos os possíveis para que o Centro tenha médicos”. António Bota diz-se de “consciência tranquila” e relembra o encerramento do Serviço de Urgências, em 2010, quando António Sebastião estava na frente da autarquia.