O Instituto estima decréscimos no milho na ordem dos 10%, arroz 5% e girassol 10%. Na campanha dos cereais de outono/inverno esperam-se aumentos generalizados de produtividade (10% no trigo duro, 25% no trigo mole e 35% no triticale, cevada e aveia).
No que diz respeito ao milho, a preparação dos solos para a sementeira iniciou-se com algum atraso, essencialmente devido às situações de encharcamento dos terrenos. “As condições climatéricas que se verificaram ao longo do mês de maio permitiram concluir a maioria das sementeiras, apesar da interrupção dos trabalhos nos períodos de maior precipitação”, realça o INE.
Os cereais de outono/inverno tinham um bom desenvolvimento vegetativo. O INE estima “aumentos nas produtividades em todos os cereais praganosos excepto no centeio, que deverá manter o rendimento unitário da campanha anterior”.
O aumento das temperaturas beneficiou os prados, pastagens e culturas forrageiras, que apresentavam um bom aspecto vegetativo no final de Maio. A precipitação ocorrida no fim do mês “prejudicou pontualmente a qualidade dos fenos cortados que se encontravam em secagem sobre o solo”, sublinha o Instituto.
A massa verde produzida tem permitido que a alimentação das diferentes espécies pecuárias decorra sem dificuldades, sendo o contributo das rações, palhas e fenos semelhante ao observado em igual período do ano passado.
A percentagem de água no solo no final de Maio, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas, diminuiu face ao mês anterior (Abril). “Os valores registados são normais em todo o território a norte do Tejo e ligeiramente inferiores a sul”, frisa a mesma fonte.