As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 30 de Setembro, apontam para um aumento de 10% na produção de vinho face à vindima de 2016.
De acordo com o Instituto, “o avanço de cerca de duas semanas que o ciclo vegetativo das videiras registou face ao habitual, conjugado com o tempo seco (que permitiu que as vindimas se realizassem sem dificuldade e concentradas no tempo), determinou a conclusão antecipada das vindimas nas principais regiões vitivinícolas”.
“Na generalidade das vinhas de sequeiro, o elevado número de cachos e as condições climatéricas extremas (calor e carência de humidade do solo) determinaram que os bagos se apresentassem pouco turgidos (ou mesmo muito engelhados)”, revela o Boletim Mensal de Agricultura e Pescas do INE.
A Instituto prevê que a qualidade dos vinhos seja “superior”.
O Boletim de Agricultura do INE adianta ainda que a falta de precipitação está a atrasar o início de ciclo das pastagens de sequeiro, que continuam sem qualquer disponibilidade forrageira.
Os animais estão a ser alimentados com suplementos (palhas e rações) o que agrava os custos para as explorações pecuárias.