A fraca precipitação em Outubro beneficiou os olivais tradicionais de sequeiro que ainda representam cerca de ¾ da área total desta cultura, revela o INE-Instituto Nacional de Estatística. Segundo a mesma fonte, as chuvas permitiram um aumento do calibre da azeitona.
“Nos olivais intensivos e superintensivos de regadio, a gestão equilibrada dos recursos hídricos garantiu a disponibilidade de água até ao final da campanha de rega, o que permitiu o regular desenvolvimento de uma carga de frutos consideravelmente superior à observada no ano passado”, frisa o INE que estima um aumento de 20% da produtividade da azeitona para azeite, face à campanha anterior”.
As previsões do Instituto referentes a 31 de Outubro, apontam para um aumento de 55% na produção de amêndoa em resultado de condições meteorológicas favoráveis e da entrada em produção de novos amendoais.
O teor de água no solo aumentou em relação ao final de Setembro, principalmente no Norte e Centro. No entanto, em alguns locais da região de Vale do Tejo e nas regiões do Alentejo e Algarve os valores continuam inferiores a 20%”, frisa o INE.