As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE) a 31 de agosto apontam para quebras de produtividade nas regiões vitivinícolas do Minho, Tejo e Lisboa.
De acordo com o Boletim Mensal de Agricultura e Pescas do INE agora publicado “nas vinhas para vinho, apesar de algum atraso na maturação nalgumas regiões, nomeadamente em Entre Douro e Minho e em certas zonas do Centro, a vindima iniciou-se nas castas brancas na segunda quinzena de agosto, sendo que no final do mês já se vindimavam tintos, principalmente nas regiões vitivinícolas do Tejo e do Alentejo”.
A mesma fonte adianta que “globalmente, as previsões de diminuição de produtividade nas regiões vitivinícolas do Minho, Tejo e Lisboa são compensadas pelos aumentos nas restantes, pelo que se deverá manter uma produtividade semelhante à obtida na vindima anterior (36 hectolitros por hectare)”.
A INE salienta a “elevada qualidade geral das uvas entregues nas adegas, sãs e com acidez e grau equilibrados”.
No que diz respeito à uva de mesa, estima-se um aumento de 10% na produção, para as 19 mil toneladas, “em linha com a produção média dos últimos cinco anos”.
No Alentejo os produtores estimam aumento de produção na ordem dos 5 a 10% face à campanha anterior.