Beja é um dos distritos do país que apresentou, no ano passado, um dos aumentos mais significativos nas insolvências de empresas com mais 41% que em 2022. A Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral sinaliza este alerta, mas destaca uma economia viva na região.
Os dados foram divulgados pela Iberinform que, apesar dos números relativos ao distrito de Beja, revela que 2023 terminou, em termos nacionais, com menos 163 empresas insolventes face a período homólogo de 2022.
Sobre estes dados estatísticos, David Simão, presidente do NERBE/AEBAL, sinaliza este alerta de tendência negativa, contudo frisa que “temos também que olhar para o número absoluto”.
Realçando a resiliência dos empresários no pós-covid e lamentando que algumas “fiquem pelo caminho”, o responsável afirma que, em 2022, em toda a região do Alentejo, houve, apenas, 68 empresas insolventes.
David Simão salienta a resistência e estabilidade que o tecido empresarial da região tem conseguido ter, apesar de todas as dificuldades que continua a enfrentar, nomeadamente, ao nível das acessibilidades e do acesso à internet em alguns pontos do território.
O responsável fala mesmo em “economia viva no Alentejo”.
David Simão diz, ainda, que “formar cada vez mais os empresários a serem gestores mais eficientes, informados e capacitados para resistirem a intempéries” é o objetivo.