Depois do anúncio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), em proibir a caça à rola-comum, o presidente da Câmara de Mértola, capital da caça, afirma que este “é mais um rombo à economia local e à economia social da caça”.
Jorge Rosa justifica a sua posição explicando que, “os caçadores de rola-comum já tinham agendado as suas caçadas nos coutos, já tinham adquirido comedouros, já tinham marcado alojamento e refeições e assumido compromissos com as zonas de caça que, por sua vez, também já tinham feito “imensas despesas” para receber os caçadores”.
Perante esta situação, o autarca revela que discorda desta decisão do ICNF por duas razões.
Em primeiro lugar, critica o ‘timing’ da decisão, que foi anunciada aos caçadores por correio eletrónico a duas semanas da abertura de caça. Face aos prejuízos decorrentes desta decisão, Jorge Rosa entende que deverão ser garantidas compensações para as zonas de caça lesadas.
Afirmando que “nunca se viu tantas rolas, em Portugal, como este ano”, Jorge Rosa questiona, ainda, “que estudo é esse que diz que a rola está em regressão?”. Na sua opinião, “o número de rolas abatidas”, em território nacional, “não têm nada a ver com a sustentabilidade da espécie”.